segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Isso é vegano?

Entre os meus amigos, brincamos direto com esta pergunta. Vira e mexe estamos falando de algo, que pode não ter nada a ver com o caso, e daí perguntamos, mas isso é vegano? A brincadeira surge do fato de que estamos sempre tendo que nos fazer esta pergunta de verdade. Quantas vezes saí do supermercado sem algum produto por que não tinha certeza se os produtos a venda eram veganos ou não.

Mas, então, o que é vegano, afinal?

Para definir com as minhas palavras
Um produto vegano é: um produto que não usa em sua composição nenhum produto de origem animal (como a carne, músculos, cartilagem, leite, ovos, mel, lã, couro, etc...), não usa de testes em animais, não maltrata o meio ambiente e que não cause sofrimento a nenhum ser vivo durante sua cadeia de produção.
Já uma pessoa vegana: é a pessoa que não consome os produtos citados acima, nem para alimentação, nem vestimenta, nem financia empresas associadas à exploração.


 A definição da The Vegan Society da Inglaterra é:
"O veganismo é uma forma de viver que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais, seja para a alimentação, para o vestuário ou para qualquer outra finalidade. Dos veganos junk food aos veganos crudívoros – e todos mais entre eles – há uma versão do veganismo para todos os gostos. No entanto, uma coisa que todos nós temos em comum é uma dieta baseada em vegetais, livre de todos os alimentos de origem animal, como: carne, laticínios, ovos e mel, bem como produtos como o couro e qualquer produto testado em animais."

Por que fazer esta escolha?

Bom, esta é uma resposta individual. Cada um tem um motivo particular. Vemos pessoas que fazem esta escolha por questões de saúde e qualidade de vida. Outras, depois que se tornam conscientes dos impactos da criação de animais no meio ambiente e, na tentativa de ajudar a preservação ambiental, tomam esta decisão. Outras, ainda, quando percebem que os animais criados e sacrificados para consumo são animais que, assim como nós, sentem, amam, têm melhores amigos, sentem saudades, têm medo, choram, sofrem a morte de um ente querido, e lutam contra a morte. Algumas pessoas tomam esta decisão por conta de todos estes motivos juntos, afinal, mesmo que apenas um motivo destes lhe leve a tomar a decisão, conforme você vai entrando neste universo mais e mais você percebe que só há motivos a favor desta escolha e qualquer motivo contra, é um motivo egoísta.

E como saber quais produtos são veganos?

Bom, já existem Selos Veganos
O da Vegan Society é internacional. Há no Brasil o Selo Vegano da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Poucos produtos usam os Selos, infelizmente. Você encontra, mas não poderá se fiar somente nisso, por enquanto.
Existem também os Selos de Cruelty-Free - Significa que não foi testado em animais, não necessariamente significa que não há derivados de animais no produto.
Ainda é necessário ler rótulos e estar a par sobre o que significam aqueles nomes utilizados para descrever ingredientes nos rótulos, pois nem todos são claros. Lembrando que alguns, como a cerveja, não dizem nada no rótulo, mas utilizam derivados, como gelatina ou ovos durante a fabricação da cerveja. Então, você acaba se tornando um expert no assunto e, na dúvida, sai do supermercado sem o produto.
Mas não ‘priemos cânico’ como diria nosso amigo Chapolin Colorado! Estão surgindo cada vez mais possibilidades de produtos e de locais para comprar seus produtos. Padarias veganas, mercados veganos, até açougues - para os que sentem saudade da sensação de ter um cadáver na mesa (!?!).
A nossa vida não é tão difícil quanto querem que você pense. Afinal, a maior parte do que há na sua mesa hoje já é vegano! Sim! Arroz, feijão, alface, tomate, cebola, lentilhas, amêndoas, pão (em sua maioria), geléias, enfim, legumes, verduras, a maior parte do que você come já é vegano. A menos que você seja fã de fast-food porque já estas passam longe do veganismo, em sua maioria. Até porque elas fazem mal pra você! Então, largue este lixo e vá comer uma cenoura, amigo! Se você tem até 29 anos vai achar que é bobagem e que sua saúde é de ferro e sempre será. Pois espere! Espere os 3 ponto 0 e você verá o quão de ferro você realmente é. Você vai aprender o que ressaca realmente significa. E gravidade. E dificuldade de emagrecer. E tudo aquilo que os outros falam e que, hoje, você acha que entende. ;)

Onde encontro listas para saber se é vegano ou não?

  • No site da PETA, você pode fazer uma busca por empresas, por tipo de produto, por país, empresas que testam ou que não testam em animais, por regulamentação de trabalho ou você pode fazer o download em formato PDF das listas: Clique aqui
  • Aqui no Veganismo há uma lista bem completa de produtos veganos: Clique aqui.
  • No Guia Vegano também tem uma relação bem completa, onde você pode procurar nos 100% veganos por categoria, como, higiene, vitamina, rações, etc... ou Empresas que testam, as que não testam e ver as respostas dos SACs das empresas, bem legal: Clique aqui.
  • No Cantinho Vegetariano há uma lista com produtos veganos, muitos dos quais você já possui na despensa: Clique aqui.

Há muitas outras listas no Google, reuni as que eu acho mais fáceis de navegar e de se achar.


Lembrando: Não há nada que um vegano NÃO POSSA consumir. A questão é que nós NÃO QUEREMOS consumir sofrimento.


Eu posso, eu só não quero.

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Receita de Bolo Vegano de Laranja

Imagem meramente ilustrativa
Você acredita que para o bolo crescer é necessário ovo? Pois você está enganado. É possível fazer um bolo vegano que cresça e fique bom!! Fiz e aprovei esta receita ontem mesmo. 
Vamos à ele!

Ingredientes:

3 xícaras de farinha de trigo
1 ½ xícaras de açúcar
2 xícaras de suco de laranja
1 colher de sopa de fermento em pó
½ xícara de óleo

Modo de fazer:

Peneire a farinha e o açúcar e misture bem (Não peneirei e ficou bom). Adicione os ingredientes líquidos e bata com um batedor manual (usei meu braço, no caso). Depois de estar bem misturado, adicione o fermento e bata por mais 5 minutos. Pré-aqueça o forno e asse em forno médio por 40 minutos (o meu ficou pronto em 30, mas estava tão branco em cima que quase deixei passar).

Calda para cobertura:

Usei 1 xícara de suco de laranja e ½ xícara de açúcar. Deixei ferver até estar mais consistente e escura e despejei sobre o bolo.

Este é o bolo que fiz. Ficou muito bom!
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O Presente não se chama assim por acaso ;)


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Vc achava que a dominação das máquinas era ficção? Sabe de nada, inocente!!! Estão chegando os Robôs Sexuais!

Pensávamos que era apenas uma história de ficção! Mas os malditos telefones celulares! Vc imaginava que eles seriam os responsáveis por escravizar uma espécie toda? Porque eu não! 

A tecnologia trouxe avanços e facilidades incríveis para nossas vidas. Ainda assim, não sabemos usar a tecnologia e estamos nos desconectando do mundo em nome de uma - suposta conexão - virtual. A tecnologia segue avançando a passos largos e nós não temos tempo de nos adaptar. Estamos tendo que nos ‘virar nos 30’ e estamos nos virando muito mal. 
E os avanços chegaram também a nossas camas. Robôs sexuais! Você acha que não farão sucesso? Pois eu não tenho dúvida de que dominarão rapidamente. Não vai ter pra mais ninguém! Máquina não sente, não pensa, não julga, não reclama, não se opõe. Sucesso garantido!
Se for vegano, então, dá-me dois!! :D
A menos que voltemos a prezar pelos relacionamentos humanos, o ‘tête-a-tête’, o olho no olho, o tom da voz, as nuances do gestual, o brilho nos olhos, o cheiro, o toque, a pele, a eletricidade, o frio no estômago, o sabor. O jeito como ele(a) diz o que gosta ou a careta que faz quando diz de algo que não gostou. O modo como seu nariz se move quando fala de suas posições políticas. O modo como olha quando falamos. Aquela mania chata de falar demais ou aquele trejeito que nos incomoda. Sim, porque o outro é alguém diferente, que pensa, fala, se move, existe no mundo de modo diferente do meu. Algumas destas coisas irão agradar, outras desagradar e outras passar em branco. Vamos brigar, amar, rir, chorar, esbravejar, o eu e o outro, juntos. Diferente de uma tecnologia complacente com minhas vontades, o outro vai incomodar e/ou agradar por ser 'O' outro. Se fará presente, se fará notar.
Será que podemos voltar a apreciar a presença do outro tanto quanto temos apreciado a sua ausência?

"Robôs sexuais estão sendo feitos para substituir os homens

Sexo com robôs sexuais vai se tornar prática comum até 2025, ultrapassando mesmo sexo entre humanos, segundo o futurologista Ian Pearson. O relatório dele sobre o futuro do sexo foi publicado em parceria com Bondara, uma das maiores lojas de brinquedos sexuais do Reino Unido.
Em 2030 o sexo virtual vai se tornar tão casual como navegar por sites pornográficos e, em 2035, muitos terão brinquedos que interagem com a realidade virtual, de acordo com o relatório. Na verdade, grupos de alta renda poderiam começar a usar algumas formas de sexo com robô já em 2025, antes da prática ultrapassar o sexo entre seres humanos totalmente em 2050.
“Inicialmente, as pessoas vão achar que é difícil se adaptar a essa nova atividade sexual, mas acabarão por se acostumarem com isso, assim como eles abraçaram pornografia”, diz Pearson. “Quando a aparência de robôs melhorar, a opinião das pessoas também vai mudar”, acrescentou.

“Muitas pessoas ainda têm ressalvas sobre sexo com robôs, mas gradualmente, à medida que se acostumarem a eles, como com o comportamento de inteligência artificial e mecânica, além da melhora de sensação, eles podem começar a se tornar amigos com laços emocionais fortes. E a tendência é que algumas pessoas abracem o robô sexual, livre de relacionamento, assim que eles podem pagar um, já em 2025. E ele terá muita chance de ultrapassar o sexo com os seres humanos, em geral, até 2050", explicou Pearson."


Leia a matéria aqui.

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Um mundo melhor é possível


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Você gosta de passar seu tempo com você mesmo?

Você consegue se levar para curtir um cineminha ou para um happy hour? Sente-se bem passeando pelo museu sozinho?
Você pode estar pensando: ‘eu fico sozinho muitas vezes’. E sim, muitas pessoas ficam sozinhas muitas vezes, então, o que há de tão especial em ficar sozinho?
Ficar sozinho é uma coisa comum no dia-a-dia, mas gostar de estar sozinho, apreciar a sua própria companhia e aproveitar este tempo em solitude é bem diferente. Afinal, muitas pessoas enquanto estão sozinhas ficam ansiando a chegada de outro ou ligam TV, rádio, liquidificador e qualquer outro eletrodoméstico que faça barulho para que lhe dê a impressão de companhia. Apreciar a sua companhia é mais do que apenas estar sozinho. É estar acompanhado, na verdade. Acompanhado por você mesmo. Por seus pensamentos, sentimentos, culpas, autocríticas, medos, alegrias e tudo mais que se passa na sua cabeça. É estar acompanhado por tudo isso e estar de boa com tudo isso. Especial, não acha?
Não há barulho externo que abafe os barulhos que se passam dentro de você. Mais cedo ou mais tarde eles precisarão ser ouvidos. Não há companhia que lhe supra com aquilo que você desconhece de si mesmo. Então, apreciar a sua companhia tem algo de especial e até de necessário. Se você ainda não conhece este prazer faça um esforço, tente. Mas sem enfiar o nariz para dentro do celular, hein?! Sem distrações. Se divirta consigo mesmo.

“QUANDO VOCÊ APRENDE A SE DIVERTIR SOZINHO, LUGAR COM MUITA GENTE INCOMODA



Às vezes, locais com muita gente incomodam justamente quando você só quer permanecer tranquilo na melhor companhia com a qual saiu de casa: você mesmo.

É muito estranho para a maioria das pessoas a ideia de sair sozinho. Comer sozinho, beber sozinho, andar sozinho sem rumo, tudo isso é visto como sinal claro de solidão ou de excentricidade. Mais solidão que excentricidade, já que a maioria esmagadora de nós não é “cool”, nem tem “estilo”, embora nesses nossos tempos de obsessiva felicidade postada e da necessidade de celebrização de tudo, ninguém admita sem muita resistência a própria mediocridade cotidiana.
Contudo, existem pessoas que verdadeiramente gostam de passar algum tempo sozinhas e que sinceramente se divertem consigo mesmas. Mais que isso: em alguns momentos essas pessoas não querem a companhia de mais ninguém.
Fim de semana. O indivíduo resolve sair para comer. Sozinho.
Domingo à tarde. O sujeito resolve ir a um bar. Senta sozinho, abre um livro e pede uma cerveja.
Sábado à noite. A pessoa resolve não sair. Fica em casa para ver um filme e para cozinhar...para um.
Essas situações sempre geram incredulidade e surpresa, e provavelmente geram olhares de espanto e pena de garçons, ou risos diante de uma pessoa sentada num bar com um livro, ou ainda críticas a alguém que decide ficar em casa sozinho num sábado à noite. Facilmente esse alguém é chamado de solitário e esquisito.
Pode ser que nessas ocasiões não haja má intenção de quem olha torto, ou ri ou critica; essas pessoas simplesmente não entenderam nada. Ruim para elas.
Então mesmo possuindo ótimos amigos e gostando muito de sair com eles, a questão é que tem dias em que uma pessoa quer apenas a sua própria companhia; quer desfrutar apenas as suas próprias ideias, suas próprias bobeiras, bem como aproveitar um tempo para fazer uma autoanálise sobre os tropeços que tem dado na vida e sobre o que é preciso para erguer novamente sua espinha própria dorsal.
Uma das coisas interessantes que deságuam nisso é que todos os dias, vídeos, imagens e textos sobre autoestima são publicados à exaustão nas redes sociais. A quantidade é tanta, que chega a um ponto em que tudo começa a ficar com uma cara de Augusto Argh Cury (inclusive textos do Obvious!), o que te faz preferir um tratamento de canal a ver mais coisas desse tipo.
Mas quando você percebe que passar um tempo somente consigo mesmo é algo que lhe agrada ao ponto de você se arrumar e sair de casa só pra isso, você percebe com muito espanto que algo daquela quantidade de coisas que leu/viu/pensou/ouviu, de alguma forma entrou na sua mente complicada e provocou alguma mudança que você sequer percebeu. É nesse dia que você descobre que gosta muito de si próprio, mesmo ainda tendo um caminhão de conflitos e encanações estacionado em sua garagem.
Então, seja qual for o motivo da saída solo, por si só ela é um indicador incrivelmente positivo, e mesmo que se saia sozinho para fazer uma autoanálise, isso não é sinal de tristeza.
Isso significa que a pessoa que tem disposição para sair de casa sozinha, aleatoriamente, está num estado de espírito muito melhor que quem se recusa a sair sem companhia?
Negativo! Não há nada de especial nisso; é apenas diferente.
Consequência disso tudo é o desejo de calma, de sair sozinho para algum local sem aglomerações nem festança; e se houver algum evento, que seja num local em que ninguém te conheça.
Daí ao sair, ocorre que a pessoa chega ao lugar, vê que ele está tranquilo e acha ótimo. Ela se se acomoda e não dá muita importância à estranheza das pessoas ao seu redor, diante da sua figura equivocadamente vista como solitária por elas.
Está tudo indo muito bem, até que de repente o local fica cheio de gente, e isso era exatamente o que mais se temia.
É claro que quase todo mundo gosta de gente, gosta de ver e de conhecer pessoas novas, MAS NÃO NESSE DIA! Nesse ponto, você que está lendo já perguntou “mas se uma pessoa não quer ver muita gente, por que diabos sai de casa?”. Sim, a pergunta procede, mas é assim mesmo: a pessoa quer sair de casa mas não quer ver muita gente. Conflitante? Sim; não discordo!
Acontece que justamente nesse dia o que não se quer é ver um monte de gente fazendo selfies, reclamando do sinal da Tim/NOS/Movicel e praguejando porque não consegue fazer um check-in no Facebook.
Nesses momentos fica evidente que local com muita gente é ruim e uma boa saída é ter às mãos um bom par de fones de ouvido que o isole das outras pessoas, até porque é incômodo quando os outros compartilham sua privacidade contigo à força.
Mesmo que você tenha chegado primeiro ao lugar, você tem a impressão de que a turba que invadiu o local roubou sua privacidade, e começa a sentir que na verdade, você é que passou a ser o intruso a partir de agora. O seu momento pessoal tornou-se frágil diante da coletividade festiva, e infelizmente a questão numérica vai te vencer. Você pede a conta.
Na verdade não se trata de uma derrota. Talvez “desistência” seja um pouco menos impreciso, pois nesse caso, simplesmente o local mudou de configuração, e se antes ele tinha as condições ótimas para uma saída solo, agora ele ficou com cara de programa familiar ou quase uma balada, e você não saiu em busca disso. Logo, simplesmente o local deixou de ser interessante pois muita gente incomoda, e você só queria permanecer tranquilo na melhor companhia com a qual saiu de casa: você mesmo.

Se criar esse bem-estar consigo mesmo foi difícil, encontrar um outro lugar para desfrutar dele é a tarefa mais fácil do dia. Avante!”
Leia a matéria aqui.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Plantas têm memória, são inteligentes e sentem dor?!?!


O título dado pela matéria abaixo diz que plantas 'sentem dor', ao ler a matéria você verá que não é isso que o estudo comprova. Ele comprova que as plantas sentem os estímulos e reagem a eles, isso. Comparar isso à dor é um antropomorfismo, ou seja, quando atribuímos características e comportamentos humanos à outros seres vivos. Mas as plantas sentem, reagem, aprendem e possuem inteligência! Não é fantástico que consigamos provar isso?! Tomara que nós sejamos capazes de aprender com estudos como este a tratar nosso meio ambiente com o respeito e cuidado que ele merece!! 


"Plantas têm memória, sentem dor e são inteligentes

Pode ser uma planta inteligente? Alguns cientistas insistem que são – uma vez que elas podem sentir, aprender, lembrar e até mesmo reagir de formas que seriam familiares aos seres humanos.
A nova pesquisa está em um campo chamado neurobiologia de plantas — o que é meio que um equívoco, porque mesmo os cientistas desta área não argumentam que as plantas tenham neurônios ou cérebros.
“Elas têm estruturas análogas“, explica Michael Pollan, autor de livros como The Omnivore’s Dilemma (O Dilema do Onívoro) e The Botany of Desire (A Botânica do Desejo). “Elas têm maneiras de tomar todos os dados sensoriais que se reúnem em suas vidas cotidianas … integrá-los e, em seguida, se comportar de forma adequada em resposta. E elas fazem isso sem cérebro, o que, de certa forma, é o que é incrível sobre isso, porque assumimos automaticamente que você precisa de um cérebro para processar a informação”.
E nós supomos que precisamos de ouvidos para ouvir. Mas os pesquisadores, diz Pollan, tocaram uma gravação de uma lagarta comendo uma folha para plantas – e as plantas reagiram. Elas começam a secretar substâncias químicas defensivas – embora a planta não esteja realmente ameaçada, diz Pollan. “Ela está de alguma forma ouvindo o que é, para ela, um som aterrorizante de uma lagarta comendo suas folhas.”

Plantas podem sentir

Pollan diz que as plantas têm todos os mesmos sentidos como os seres humanos, e alguns a mais. Além da audição e do paladar, por exemplo, elas podem detectar a gravidade, a presença de água, ou até sentir que um obstáculo está bloqueando suas raízes, antes de entrar em contato com ele. As raízes das plantas mudam de direção, diz ele, para evitar obstáculos.
E a dor? As plantas sentem? Pollan diz que elas respondem aos anestésicos. “Você pode apagar uma planta com um anestésico humano. … E não só isso, as plantas produzem seus próprios compostos que são anestésicos para nós.”
De acordo com os pesquisadores do Instituto de Física Aplicada da Universidade de Bonn, na Alemanha, as plantas liberam gases que são o equivalente a gritos de dor. Usando um microfone movido a laser, os pesquisadores captaram ondas sonoras produzidas por plantas que liberam gases quando cortadas ou feridas. Apesar de não ser audível ao ouvido humano, as vozes secretas das plantas têm revelado que os pepinos gritam quando estão doentes, e as flores se lamentam quando suas folhas são cortadas [fonte:Deutsche Welle].

Sistema nervoso de plantas

Como as plantas sentem e reagem ainda é um pouco desconhecido. Elas não têm células nervosas como os seres humanos, mas elas têm um sistema de envio de sinais elétricos e até mesmo a produção de neurotransmissores, como dopamina, serotonina e outras substâncias químicas que o cérebro humano usa para enviar sinais.

As plantas realmente sentem dor

As evidências desses complexos sistemas de comunicação são sinais de que as plantas sentem dor. Ainda mais, os cientistas supõem que as plantas podem apresentar um comportamento inteligente sem possuir um cérebro ou consciência.

Elas podem se lembrar

Pollan descreve um experimento feito pela bióloga de animais Monica Gagliano. Ela apresentou uma pesquisa que sugere que a planta Mimosa pudica pode aprender com a experiência. E, Pollan diz, por apenas sugerir que uma planta poderia aprender, era tão controverso que seu artigo foi rejeitado por 10 revistas científicas antes de ser finalmente publicado.
Mimosa é uma planta, que é algo como uma samambaia, que recolhe suas folhas temporariamente quando é perturbada. Então Gagliano configurou uma engenhoca que iria pingar gotas na planta mimosa, sem ferir-la. Quando a planta era tocada, tal como esperado, as folhas se fechavam. Ela ficava pingando as plantas a cada 5-6 segundos.
“Depois de cinco ou seis gotas, as plantas paravam de responder, como se tivessem aprendido a sintonizar o estímulo como irrelevante“, diz Pollan. “Esta é uma parte muito importante da aprendizagem – saber o que você pode ignorar com segurança em seu ambiente.”
Talvez a planta estava apenas se cansando de tantos pingos? Para testar isso, Gagliano pegou as plantas que tinham parado de responder às gotas e sacudiu-as.
“Elas continuavam a se fechar“, diz Pollan. “Elas tinham feito a distinção que o gotejamento era um sinal que elas poderiam ignorar. E o que foi mais incrível é que Gagliano as testou novamente a cada semana durante quatro semanas e, durante um mês, elas continuaram a lembrar a lição.”
Isso foi o mais longe que Gagliano testou. É possível que elas se lembrem ainda mais. Por outro lado, Pollan aponta, as abelhas que foram testadas de maneira semelhante se esquecem o que aprenderam em menos de 48 horas.

Plantas: seres sencientes?

“As plantas podem fazer coisas incríveis. Elas parecem se lembrar de estresse e eventos, como essa experiência. Elas têm a capacidade de responder de 15 a 20 variáveis ambientais”, diz Pollan. “A questão é, é correto de chamar isso de aprendizagem? É essa a palavra certa? É correto chamar isso de inteligência? É certo, ainda, dizer que elas são conscientes? Alguns destes neurobiólogos de plantas acreditam que as plantas estão conscientes – não auto-conscientes, mas conscientes, no sentido que elas sabem onde elas estão no espaço … e reagem adequadamente a sua posição no espaço”.
Pollan diz que não há definição consensual de inteligência. “Vá para a Wikipedia e procure porinteligência. Eles se desesperam para dar-lhe uma resposta. Eles têm basicamente um gráfico onde dão-lhe nove definições diferentes. E cerca da metade delas dependem de um cérebro … se referem ao raciocínio abstrato ou julgamento.”
“E a outra metade apenas se referem a uma capacidade de resolver problemas. E esse é o tipo de inteligência que estamos falando aqui. Então a inteligência pode muito bem ser uma propriedade de vida. E a nossa diferença em relação a essas outras criaturas pode ser uma questão da diferença de grau e não de espécie. Podemos apenas ter mais desta habilidade de resolver problemas e podemos fazê-lo de diferentes maneiras.”
Pollan diz que o que realmente assusta as pessoas é “que a linha entre plantas e animais pode ser um pouco mais fina do que nós tradicionalmente acreditamos.”
E ele sugere que as plantas podem ser capaz de ensinar os seres humanos uma ou duas coisas, tais como a forma de processar a informação sem um posto de comando central, como um cérebro."

Leia aqui.



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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

1 mês sem álcool e sem açúcar - Você conseguiria?


Açúcar e álcool são drogas. E como tal, causam dependência e estragos no organismo. É necessário cortar? Não necessariamente, se você sabe ser equilibrado, mas que podemos maneirar muito mais no consumo deles, nós podemos. Inúmeros artigos têm saído a respeito de pessoas que cortaram o açúcar de sua dieta e viram incríveis diferenças no seu corpo. Eu sou uma que depois de muitas dietas para perder os 20 Kg que a depressão me trouxe só tive sucesso quando cortei o açúcar e foi só o que cortei do meu cardápio na época. Hoje já consumo novamente, mas com muito mais moderação, pois percebo o quanto certos alimentos são naturalmente adocicados. 

"Ele passou um mês sem álcool e açúcar e mostrou o que acontece com o corpo

Cansaço, mau humor e até uma espécie de crise de abstinência. É o que sentiu Sacha Harland, holandês de 22 anos, ao começar seu experimento. 
Ele resolveu passar um mês sem consumir produtos que tenham adição de açúcar, álcool e "junk food", o que se mostrou, pelo menos nos primeiros dias, um grande desafio. É o que ele conta na primeira parte de "Guy gives up added sugar and alcohol for 1 month" ("Um cara abre mão de açúcar e álcool por 1 mês"), um documentário da produtora holandesa LifeHunters.
Em sua primeira semana à base de sucos naturais, frutas, verduras e outros alimentos não processados, Harland sente fome o tempo inteiro e lhe falta energia. Além disso, morre de inveja de um amigo que come uma pizza enquanto ele se conforma com uma salada.
No cinema, teve de deixar de lado a pipoca doce e o refrigerante, e a única opção que encontra sem açúcar é uma garrafa de água.
A carência de alternativas foi um problema que Sacha enfrentou com frequência. Mesmo produtos que não são considerados doces, como batatas fritas, molho de tomate industrializado e sopas enlatadas têm sacarose.
"O mais difícil foi a primeira semana e meia. Tinha que saber o que podia ou não comer e foi complicado. Mas depois fui me acostumando (a ler as etiquetas dos produtos)", diz Harland à BBC Mundo.

'Uma agradável surpresa'

O documentário mostra, no entanto, que após 25 dias de dieta especial, ele começou a sentir os benefícios da nova rotina.
"A última semana está prestes a terminar, e me levanto com mais facilidade e tenho mais energia", diz ele para a câmera. "Foi uma surpresa agradável, que não pensava que sentiria tão diferente fisicamente."
Uma médica especializada em esportes confirma que esta sensação é fruto de uma mudança real em seu corpo.
Exames mostraram que Harland perdeu 4 kg, teve uma redução de 8% em seu colesterol e sua pressão sanguínea baixou desde que iniciou o processo.
"Já que é cada vez mais difícil comer alimentos saudáveis, queríamos saber como se sente uma pessoa que renuncia ao açúcar, ao álcool e aditivos alimentares por um mês e como isso afeta seu corpo e sua condição física", diz Erik Hensel, diretor da LifeHunters.
O filme já foi visto mais de 4 milhões de vezes no YouTube, tanto quanto o projeto anterior da produtora, em que ela apresentava - sem que as pessoas soubessem - produtos da rede de lanchonete McDonald's como comida "ecológica" em uma feira gastronômica.

Recomendação

Mas qual é o respaldo científico do mais recente documentário da LifeHunters? Qualquer um que fizer o mesmo que seu protagonista vai ter os mesmos benefícios?
"Depende da quantidade de açúcar e álcool que a pessoa costumava consumir antes de se submeter à dieta", diz Damuel Durán, presidente do Colégio de Nutricionistas do Chile. "Seria estranho se alguém que segue uma dieta saudável passasse por essas mudanças."
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade normal diária de açúcar em uma "dieta saudável ótima" é equivalente a 5% do total de calorias ingeridas - índice que não deve ultrapassar 10%.
A recomendação da OMS para uma pessoa adulta é de um consumo de 2 mil calorias por dia. Então, o normal de açúcar seria consumir 25 gramas, ou 6 colheres de chá, e no máximo 50 g por dia.
Acima disso, os mecanismos que permitem ao corpo armazenar e queimar açúcares simples pode ficar desregulado.
"Consumir mais de 20% das calorias diárias em açúcar pode provocar enjoo, tremedeira, transpiração e uma ligeira dor de cabeça. Mas, para isso, a pessoa teria de passar o dia, por exemplo, tomando açúcar com muitas colheradas de açúcar ou sucos engarrafados", explica Durán. "O mais provável é que uma pessoa não tenha as mesmas sensações" do jovem do documentário, acredita o especialista.

Rigor

Eduard Baladía, coordenador da revista Evidência Científica e membro da Fundação Espanhola de Dietistas-Nutricionistas, é mais taxativo.
"O filme não tem nenhuma validade científica. A amostra é muito pequena: de uma só pessoa. Além disso, não é um estudo controlado, porque não leva em conta outros fatores (além da mudança de dieta) ou mudanças que o jovem possa ter feito consciente ou inconscientemente, como, por exemplo, fazer mais exercícios", afirma.
Por isso, como investigação, não tem nenhum rigor e, portanto, nenhuma credibilidade.
Mas Baladía esclarece ser um consenso entre especialistas ser preciso limitar o consumo de açúcar agregado aos alimentos a menos de 10% da ingestão calórica diária e insiste que esta recomendação se baseia em estudos científicos rigorosos em que foram observadas milhares de pessoas.
De sua parte, o protagonista do documentário, o holandês Sacha Harland, garante que seguirá a recomendação médica, mas sem "ficar obcecado". "Decidi buscar equilíbrio entre os açúcares e os alimentos saudáveis, já que optar por um ou pelo outro pode ter deixar realmente infeliz", reconhece. "Essa foi minha conclusão do experimento.""
Leia a matéria aqui.
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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Tai Chi Chuan e seus benefícios

Novos estudos associam a prática de Tai Chi Chuan à longevidade e anti-envelhecimento. Quem pratica Tai Chi já leu sobre seus benefícios, que são muitos, por sinal. A ciência agora que vem se interessando e conseguindo comprovar estes benefícios. Se você não conhece o Tai Chi eu recomendo, pratico e adoro pelo equilíbrio, consciência e meditação que me proporciona. Depois de tentar várias práticas, o Tai Chi foi o que funcionou para mim, como uma atividade agradável que tenho vontade de praticar todos os dias, pois acredito que exercícios físicos devem ser prazerosos e não mais uma obrigação na agenda. 




"
New scientific study links Tai Chi to anti-aging and longevity
For centuries, Tai Chi Chuan’s spontaneous meditative movements are known to bring balance to the body. Many studies over the years have shown the practice leads to healing, stress neutralization, and personal tranquility. But few research attempts explored the effects of practicing Tai Chi Chuan on life span. A new study provides direct evidence of Tai Chi’s anti-aging effects.

In a news release on May 28, 2014, the Cell Transplantation Center of Excellence for Aging and Brain Repair announced a new study, “Tai Chi Intervention Increases Progenitor CD34+ Cells in Young Adults” published in issue 23(4/5) of Cell Transplantation (which is freely available on-line) that reported people who perform Tai Chi had a rise in their cluster of differentiation 34 expressing (CD34+) cells, a stem cell important to a number of the body's functions and structures.

The study compared the rejuvenating and anti-aging effects among a Tai Chi group, brisk walking group and no exercise habit group. Thirty-two participants were selected out of a possible 60 based on a survey, and they were separated into three groups.

"To evaluate the potential life-lengthening effect of Tai Chi, we conducted a year-long, retrospective cross-sectional study comparing the rejuvenating and anti-aging effects among three groups of volunteers under the age of 25 who engaged in either Tai Chi (TCC), brisk walking (BW), or no exercise habit (NEH)," said study corresponding author Dr. Shinn-Zong Lin of the Center for Neuropsychiatry, China Medical University Hospital, Taichung, Taiwan. "We used young volunteers because they have better cell-renewing abilities than the old population and we also wanted to avoid having chronic diseases and medications as interfering factors."

Leia a matéria aqui.

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Site disponibiliza mais de 300 audiolivros de graça

Excelente iniciativa!

"O Projeto Livro Falado tem em seu acervo mais de 300 audiolivros, com obras de grandes autores nacionais e internacionais. O site é voltado para pessoas com deficiência visual.
Títulos como “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry; “Laços de Família”, de Clarice Lispector; e “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, estão na seleção.
Para ouvir as histórias, basta fazer um cadastro simples e depois clicar no livro desejado."
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sábado, 20 de fevereiro de 2016

Vegetarianos e Veganos na estrada: Quer viajar e não sabe por onde começar a planejar?

Pensando em programar uma viagem, mas não sabe lugares para ficar que respeitem seu modo de vida e que atendam as suas necessidades?! Pois já existe uma plataforma que lhe ajuda com esta programação.


"Sites ajudam a procurar por hotéis vegetarianos e veganos pelo mundo

Quando planejamos uma viagem o que não pode deixar passar, além dos pontos turísticos, são os restaurantes vegetarianos e veganos mais próximos. Mas quem lembra de procurar por hotéis  vegetarianos e veganos? Sim, pois eles existem e esse pode ser um critério de escolha, além do custo-benefício, conforto, wi fi e localização.

Veggie Hotels é uma plataforma que reúne hospedagens vegetarianas e veganas pelo mundo. Foi criada em 2011 na Alemanha pelos jornalistas de turismo Thomas e Karen Kleins, e pelo especialista em TI, Peter Haunert. Em “Busca Detalhada”, pode-se escolher por hotéis 100% veganos.
Ainda não são fáceis de encontrar (a não ser que você esteja na Europa, claro), e muitos assim são denominados por serem spas relacionados a yoga e comida natural. Mas vale sempre dar uma pesquisada antes, porque “vai que”, né.
Já nessa página do Hostels Bookers, mostra diversos hostels pelo mundo que fazem questão de agradar os viajantes vegetarianos e veganos.
Que sensação boa deve ser descer para tomar um café da manhã com uma variedade enorme e completa de alimentos veganos e quem sabe um restaurante. Sem contar o que achamos super importante, que é fomentar empreendimentos que tem como política não explorar animais e que devem ser apoiados para se manterem e crescerem. Além disso, ter o suporte de uma equipe especializada, poderá oferecer diversas dicas de lugares vegetarianos e veganos na cidade."
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A ordem dos fatores SEMPRE altera o produto - principalmente quando se trata de queimar gordura

Experimento científico comprova que, quando se trata de queimar gordura, a ordem dos fatores altera o produto, sim!
Se você, como eu, está acostumado a ler que antes do exercício o melhor é comer uma fruta, pois esta matéria vai te surpreender também!


"Nossos corpos utilizam principalmente dois tipos de combustíveis para funcionar: gordura e carboidratos. E o que muitos gostariam é que nosso organismo pudesse queimar uma maior quantidade de suas reservas de gordura do que o que armazena.

Alguns estudos sugerem que há uma maneira de fazê-lo: sincronizar, da maneira mais eficiente, a hora em que comemos e a hora em que fazemos exercícios.

O médico Adam Collins, da Universidade de Surrey, na Inglaterra, realizou um desses estudos. Através de uma experiência, ele tentou confirmar que uma pessoa pode queimar mais gordura ao mudar seus hábitos de alimentação e de exercícios - e que há diferenças entre o metabolismo de homens e o de mulheres.

O programa Trust me, I'm a doctor ("Confie em mim, eu sou médico", em tradução livre) tentou comprovar a teoria de Collins.

Experiência 1: teste de laboratório

A primeira parte da pesquisa de Collins mostrou que para homens jovens, comer carboidratos antes do exercício reduz significativamente a quantidade de gordura que seus corpos conseguem queimar até três horas após a atividade, quando estão em repouso.

Mas quando ele fez a mesma experiência com homens e mulheres, a diferença foi que elas queimavam mais gordura justamente quando consumiam carboidratos antes de exercitar-se.

Experiência 2: efeito de longo prazo

Com o objetivo de saber se os resultados do laboratório poderiam ter um efeito significativo na rotina diária de uma pessoa, criamos um grupo de controle de 30 pessoas, composto por 13 homens e 17 mulheres.

Os voluntários, que não costumavam fazer muitos exercícios, foram submetidos a três aulas supervisionadas por semana: treinamento de alta intensidade, aulas de Zumba e de spinning.

Todos eles receberam uma bebida para tomarem antes e outra para tomarem depois de cada aula.

Uma das garrafas continha placebo (no caso, uma bebida sem calorias) e outra tinha uma mistura controlada de carboidratos. Mas nenhuma das pessoas sabia em que ordem estava tomando cada uma delas.

No início do experimento, mediu-se a quantidade de gordura que todos eles queimavam durante o repouso, além de outras informações como o peso, a circunferência da cintura e os níveis de gordura e açúcar no sangue.

Resultado

Enquanto todas as mulheres terminaram queimando mais gordura ao fim das experiências, as que ingeriram carboidratos antes do exercício queimaram uma quantidade muito maior.

Já para os homens, a diferença foi que os que tomaram carboidratos depois do exercício conseguiram queimar mais do que os que tomaram antes.

Em ambos os casos, não houve diferenças significativas no peso ou no tamanho da circunferência da cintura, mas os níveis de açúcar e de gordura no sangue diminuíram.

Conclusão

A experiência, assim como a de Adam Collins, mostrou que homens e mulheres realmente queimam gordura e carboidratos de forma diferente.

O corpo masculino é muito mais "consumidor de carboidratos". Por isso, se eles comem este tipo de alimentos, o corpo se encarregará de queimá-los antes de chegar à gordura.

Isso não quer dizer que eles devam ser eliminados da dieta, já que o ser humano precisa comer e os carboidratos são uma parte importante de uma dieta balanceada, mas é recomendável consumi-los depois de fazer exercícios, e não antes.
Ao consumir carboidratos depois da atividade física, o corpo dos homens os utiliza para substituir o carboidrato em seus músculos ao invés de queimá-lo. Assim, acabará queimando gordura enquanto estiver em repouso.

Já no caso das mulheres, o resultado mostra claramente que comer antes do exercício é melhor se o que querem é queimar gordura.

O corpo das mulheres tende a queimar a gordura mais facilmente que o dos homens, e também conserva melhor o carboidrato. Por isso, ao consumi-lo depois do exercício o que se faz é sobrecarregar o organismo de "combustível", o que diminui sua capacidade de queimar gordura.

Apesar de este ser um experimento relativamente pequeno, ao juntar os resultados obtidos em laboratório com os obtidos com o grupo de controle, observa-se que pequenas mudanças na hora em que nos alimentamos podem maximizar a quantidade de gordura que nosso corpo queima durante o dia, sem precisar aumentar a quantidade de exercício que fazemos."
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Cães são mortos para reduzir número de animais nas ruas

Uma cena triste e difícil. Pobres animais, vítimas da sociedade humana que os usa para satisfazer seu próprio narcisismo e depois os descarta. No Paquistão, Rússia e outros lugares, a saída encontrada para o problema dos cachorros de rua e a transmissão de raiva foi o extermínio. O Islamismo considera o cachorro um animal impuro, então, por lá o impacto desta foto não deve ser o mesmo que aqui, ainda assim, uma cena deprimente. 

"Dezenas de cães são mortos para reduzir número de animais nas ruas

A cidade paquistanesa começou um assassinato em massa dos cães de rua depois que as autoridades ficaram alarmadas com o número crescente de animais. Trabalhadores municipais foram vistos estendendo os corpos dos animais na estrada. Eles foram, então, jogados em um caminhão de lixo.
O aumento do número de cães “indesejados” em Karachi levou as autoridades da cidade a agirem dessa forma e até mesmo lançarem uma campanha de morte. A campanha radical segue um esquema semelhante em Lahore, onde os cães são assassinados, a fim de manter os cidadãos a salvo de incidentes de mordidas e doenças.
O Paquistão é um dos vários países onde a raiva é uma doença mortal. A doença afeta o sistema nervoso central e pode provocar graves sintomas. Eles acrescentam que o assassinato por si só não vai eliminar a ameaça de raiva, pois não há nenhuma evidência sugerida que reduz a propagação da doença com a eliminação do animal. 
Os cachorros são considerados impuros no islamismo e existe até um projeto de lei que pretende punir quem for visto passeando com um cão em público.
No ano passado, as autoridades da Rússia foram criticadas após a cidade de Sochi contratar uma empresa privada para matar cães antes do Jogos Olímpicos de Inverno.
A empresa disse ter sido encarregada de usar veneno e armadilhas para matar os cães antes de turistas e competidores aparecerem para a cerimônia de abertura dos Jogos. O problema de cães abandonados na Rússia resulta de décadas, fruto de tutores sem condições de cuidar dos animais."

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Que mundo você quer?


















Não está contente com as notícias? Com o que você vê pelas ruas? Já pensou que a chave para a solução de tudo isso pode ser você?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Leite de Vaca é para terneiro

O que sempre se ouviu na minha casa foi que 'leite de vaca era para terneiro', ainda assim, na casa de parentes era comum consumir pela ideia de que era necessário para crescer forte. Depois quando precisei fazer tratamento para a bronquite e nada resolveu, fui levada a um homeopata que além dos remédios mudou toda a minha dieta, retirando carne, açúcar, cafeína e, adivinhem... leite de vaca. Em 2 meses o tratamento terminou, nunca mais tive nada, enquanto meus pais mantiveram esta dieta, 5 anos de duração. Assim que estes itens voltaram ao cardápio tive uma gripe e fiquei apavorada, pois não me lembrava o que era ficar doente. Anos depois avaliando estas informações resolvi mudar minha dieta novamente e, hoje, sou vegana e estes itens com certeza não fazem mais parte do meu cardápio, então, acredito sim que leite de vaca seja para terneiro.


"O que acontece ao seu corpo quando 'larga' os laticínios

Uns defendem que os produtos lácteos são essenciais, outros ripostam que são prejudiciais para a saúde e que não é ‘natural’ ingeri-los.

Com o vegetarianismo a ser mais uma vez a forte tendência de ano novo, o mais provável é que nas suas resoluções tenha incluído algo como ‘comer menos carne’ ou ‘beber menos leite’ – ou porque quer ser mais saudável ou mais amigo dos animais.

Seja como for, resta a questão: Afinal, o que é que acontece ao corpo quando ‘larga’ o hábito de uma vida a consumir lacticínios? O Metro britânico foi descobrir e aponta as cinco coisas que poderão acontecer:
1. A sua digestão poderá melhorar. Cerca de 65% da população mundial tem dificuldade em digerir o leite, de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA. Poderá sentir ainda que a barriga fica menos inchada, menos flatulência ou dores de estâomago.
2. Menos acne. Estudos sugerem que o leite de vaca é um estimulante para a acne, uma vez que contém esteroides anabólicos, bem como hormonas de crescimento.
3. Menor risco de cancro. As mulheres que ‘cortem’ ou reduzam o seu consumo de leite poderão ter menos risco de desenvolver cancro nos ovários. Isto porque um estudo sugere que as mulheres que bebem três ou mais copos de leite por semana têm um risco moderadamente aumentado de desenvolver este tipo de cancro. Um estudo de Harvard sugere ainda uma relação entre o consumo de laticínios e cálcio e o cancro da próstata.
4. Menor risco de diabetes. Estudos sugerem uma ligação entre os laticínios e a diabetes. Um dos estudos sugeriu uma forte ligação entre o consumo de iogurte e o aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2, por exemplo.
5. Não ficará com os ossos mais fracos. Pode contrariar tudo o que já lhe disseram mas, afinal, o leite pode não ajudar a prevenir os ossos fracos e quebradiços na vida adulta como se pensava. É a conclusão de um estudo de Harvard que contou com cerca de 78 mil mulheres, que não encontrou qualquer evidência de que o leite e o cálcio ajuda a prevenir fraturas."
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